O British Council, organização do Reino Unido, atua internacionalmente para estreitar relações culturais e criar oportunidades educacionais. Com a parceria, os britânicos farão um investimento de aproximadamente R$ 1,6 milhão, que financiará, além dos exames de proficiência, quatro mil livros preparatórios e 40 mil exames de nivelamento.
Para essa parceria serão considerados de baixa renda os bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni); os beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do programa Bolsa-Família; estudantes com renda familiar inferior a seis salários mínimos (R$ 3.732); candidatos que cursaram o ensino médio em escola pública ou em instituições particulares na condição de bolsistas. Para concorrer à bolsa, os candidatos devem ser indicados pelos coordenadores do Ciência sem Fronteiras e disputar uma das vagas do programa para o Reino Unido.
Também presente à solenidade, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou a importância da língua inglesa para o acesso ao programa. “Mais de 30 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras têm o inglês como idioma necessário para o bom aproveitamento do estudante”, disse.
Desafio — De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, a língua é um desafio a ser superado para abrir oportunidades aos estudantes com maior mérito acadêmico. Ele lembrou que um dos requisitos para participação no programa é o candidato obter, ao menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Muitos jovens pobres conseguem os 600 pontos no Enem, obtêm desempenho excelente nos estudos e estão habilitados a participar do Ciência sem Fronteiras, mas carregam uma deficiência na formação da língua do país ao qual querem ir”, destacou.
Além das nações que têm o inglês como idioma oficial, Coreia do Sul, Bélgica e Holanda oferecem em inglês seus cursos vinculados ao Ciência sem Fronteiras.
Assessoria de Comunicação Social
Palavras-chave: Ciência sem Fronteiras, língua inglesa, proficiência
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